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Nova pesquisa revela a história dos fragmentos da Pedra do Destino

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Na manhã de Natal de 1950, um grupo de estudantes nacionalistas escoceses furtou a icônica Pedra do Destino da Abadia de Westminster, localizada em Londres. Durante o ato, o artefato histórico se partiu em dois, e os fragmentos resultantes desapareceram por muitos anos. Recentemente, uma pesquisa da Universidade de Stirling trouxe à luz o destino desses fragmentos e seu significado histórico.

A pesquisa liderada pela universidade analisou os pedaços deixados após a restauração da pedra pelo escultor Robert Gray, que também incentivou o roubo. Gray numerou 34 fragmentos, presenteando-os a amigos e familiares, enquanto outros foram distribuídos a jornalistas e políticos, tornando-se relíquias de família. A professora Sally Foster destaca a importância da pedra, que simboliza a subjugação escocesa e foi crucial na coroação de monarcas britânicos.

Atualmente, a Pedra do Destino está em exibição no Castelo de Edimburgo, mas é levada a Londres para as coroações. O roubo em 1950 teve implicações políticas significativas, incluindo o fechamento da fronteira entre Inglaterra e Escócia. A nova pesquisa não apenas resgata a história dos fragmentos, mas também reaviva discussões sobre autonomia e identidade escocesa no cenário contemporâneo.

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