A legislação brasileira não proíbe que mulheres grávidas dirijam carros ou caminhões, mas a recomendação médica varia conforme a fase da gestação. Embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não imponha restrições, os especialistas alertam sobre os riscos, especialmente no terceiro trimestre, quando o conforto e a segurança podem ser comprometidos devido ao crescimento da barriga.
No caso das motocicletas, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) desaconselha fortemente a condução, já que o risco de quedas e acidentes é elevado. Além disso, a direção de caminhões, que exige maior esforço físico e longas jornadas, pode não ser viável para gestantes, levando-as a considerar o afastamento do trabalho conforme necessário.
Assim, é essencial que as mulheres grávidas consultem seus médicos antes de dirigir, assegurando que estão em condições adequadas para a atividade. A autonomia legal deve ser acompanhada de responsabilidade e bom senso, priorizando a saúde da mãe e do bebê acima de tudo.