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Médicos alertam sobre riscos de dirigir na gestação e puerpério

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Médicos da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) alertam sobre os riscos associados à condução de veículos por gestantes e puérperas. Sintomas comuns, como vertigens, náuseas e cansaço, podem afetar a concentração necessária para dirigir, especialmente em períodos críticos da gravidez. Durante o 16° Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, realizado em Salvador, a obstetra Lilian Kondo ressaltou a importância de cuidados redobrados nessa fase.

As orientações para motoristas gestantes incluem evitar trajetos longos e parar o veículo em caso de mal-estar. Além disso, recomenda-se programar paradas frequentes para alongamento e movimento, utilizar meias de compressão em viagens prolongadas e garantir o uso correto do cinto de segurança. A médica destacou que o cinto deve ser posicionado de maneira a não pressionar a barriga, evitando riscos para a mãe e o bebê.

Não há um prazo específico para que puérperas retomem a direção, mas alguns países sugerem esperar entre duas a seis semanas. A condição essencial é que a mulher esteja em condições físicas e emocionais adequadas para dirigir, sem o uso de medicamentos que possam comprometer a sua capacidade. Esse alerta visa garantir a segurança das mães e de todos os usuários das vias.

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