A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 7 de novembro, aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Tagliaferro, que foi assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As acusações incluem ações que visam deslegitimar o processo eleitoral e prejudicar investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Tagliaferro enfrenta acusações graves, que incluem coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, conforme detalhado na denúncia da PGR. O julgamento, que está em andamento em um plenário virtual, teve os votos favoráveis de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino, e está programado para ser concluído até 14 de novembro. Caso a maioria dos ministros mantenha a decisão, uma ação penal contra ele será aberta.
Atualmente na Itália, Eduardo Tagliaferro se tornou alvo de um pedido de extradição por parte do Brasil. As implicações desse caso podem ser significativas, não apenas para Tagliaferro, mas também para a credibilidade das instituições e do processo eleitoral no país. A continuação deste julgamento está sendo observada de perto, dada a sua relevância para a política brasileira e a integridade das investigações em curso.