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Ativista russo admite ter trabalhado como agente da FSB na Polônia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O ativista da oposição russa Igor Rogov, que foi preso na Polônia, admitiu em tribunal que atuou como agente da FSB, o serviço de segurança da Rússia. Rogov, de 30 anos, deixou a Rússia em 2021 e está prestes a enfrentar um julgamento, onde é acusado de informar sobre outros ativistas da oposição. Os documentos judiciais revelam sua associação com movimentos de oposição, como a Fundação Anti-Corrupção de Alexei Navalny e a Open Russia, vinculada ao empresário exilado Mikhail Khodorkovsky.

O caso de Rogov levanta preocupações sobre a segurança dos ativistas da oposição russa em países europeus, especialmente em relação à vigilância e repressão por parte do governo russo. A sua admissão como informante pode ter implicações significativas para outros membros da oposição que vivem no exterior. O julgamento, marcado para o próximo mês, pode também trazer à tona questões sobre a proteção de direitos humanos e a segurança dos dissidentes em solo polonês e europeu.

As revelações sobre a atuação de Rogov como agente da FSB podem intensificar o debate sobre o papel da Polônia na proteção de ativistas políticos. Além disso, isso pode afetar as relações entre a Polônia e a Rússia, especialmente em um momento de crescente tensão geopolítica. O desdobramento deste caso pode impactar a forma como os países europeus lidam com os refugiados políticos e a cooperação em questões de segurança.

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