Com a crescente insatisfação dos usuários em aplicativos de namoro como Tinder e Bumble, a inteligência artificial surge como uma solução inovadora. Emma Inge, uma gerente de projetos de 25 anos em San Francisco, experimentou um novo serviço de matchmaking que utiliza IA para conectar pessoas com base em preferências pessoais. Durante uma conversa de 20 minutos com um chatbot, Emma definiu suas expectativas, e logo recebeu uma sugestão de par para um encontro em um bar da cidade.
Startups como a Known estão liderando essa transformação, enquanto grandes plataformas como Hinge e Tinder desenvolvem suas próprias ferramentas de IA. O diretor de operações do Match Group, que possui Hinge e Tinder, acredita que a IA pode representar uma revolução na forma como as pessoas se conectam online. Apesar do potencial, a indústria enfrenta uma resistência significativa à automação, com muitos usuários relutantes em adotar soluções que envolvam algoritmos em um aspecto tão pessoal da vida.
À medida que esses aplicativos evoluem, a expectativa é que a experiência de namoro online se torne mais personalizada e menos cansativa. No entanto, a transição para o uso de cupidos de IA não garante sucesso, como demonstrado pelo encontro de Emma, que resultou em ghosting, evidenciando que a tecnologia ainda não pode resolver completamente as complexidades das relações humanas. As empresas continuam a testar e refinar suas abordagens, com a esperança de reverter a tendência de declínio no engajamento dos usuários.


