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CPI do Crime Organizado foca em soluções e não em palanque, afirma relator

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

O senador Alessandro Vieira, relator da CPI do Crime Organizado, declarou que a comissão, instalada em 7 de novembro de 2025, deve servir como um espaço para diagnóstico técnico e construção de soluções efetivas para a crise de segurança pública no Brasil. Em entrevista, Vieira ressaltou a importância de evitar que a CPI se torne um palanque eleitoral, buscando resultados concretos em vez de se concentrar em divergências políticas.

A CPI foi criada após uma megaoperação no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortes, refletindo a urgência de abordar o avanço das facções criminosas. Vieira destacou a necessidade de um olhar estrutural sobre o crime organizado, com investigações que incluam o sistema prisional e a infiltração do crime em setores econômicos, como o comércio e o mercado imobiliário. Ele também mencionou o papel da CPI em promover a integração entre as forças de segurança, essencial para uma resposta eficaz à criminalidade.

Além disso, o senador pretende aproveitar a comissão para discutir a PEC da Segurança Pública, que deve ser votada em dezembro. Segundo Vieira, a qualidade do trabalho integrado na segurança depende da liderança política e dos investimentos em inteligência e infraestrutura. Ele concluiu que promover uma discussão baseada em evidências e consenso é fundamental para melhorar a segurança no Brasil, evitando abordagens extremas que não contribuem para a solução do problema.

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