A Petrobras começou a perfuração do poço Morpho, na Bacia da Foz do Amazonas, em 20 de outubro, após receber autorização do Ibama. Este poço terá uma profundidade prevista de 7.081 metros, tornando-se o quinto mais profundo da história da empresa. A expectativa é de que o processo de perfuração dure cerca de cinco meses, com a possibilidade de perfuração de outros três poços auxiliares, dependendo dos resultados obtidos.
A Bacia da Foz do Amazonas, localizada na Margem Equatorial, é uma área estratégica para a Petrobras, que planeja explorar até oito poços na região nos próximos anos. No entanto, essa atividade não está isenta de controvérsias, já que ambientalistas expressam preocupações sobre os impactos à fauna e flora locais. A licença foi concedida em um momento crítico, próximo à COP30, que discute a transição energética e o fim dos combustíveis fósseis.
Além do poço Morpho, a Petrobras também realiza atividades exploratórias na bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte, onde já perfurou dois poços. A companhia continua a buscar novas reservas de petróleo, mas a falta de comprovação em poços anteriores levanta questões sobre a viabilidade de suas operações. O futuro da exploração na região dependerá tanto dos resultados das perfurações quanto da resposta pública e ambiental a essas iniciativas.


