A Rússia declarou, em 9 de novembro de 2025, que poderá reiniciar seus testes nucleares se os Estados Unidos decidirem fazer o mesmo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o país está preparado para uma resposta proporcional, embora mantenha seu compromisso com a proibição de testes nucleares. A possibilidade de uma escalada nesse sentido acende alertas sobre a segurança global.
A declaração russa surge após o presidente dos EUA, Donald Trump, mencionar a reavaliação da política de testes nucleares americanos, com foco em garantir paridade estratégica em relação à Rússia e à China. Desde 1992, os Estados Unidos mantêm uma moratória informal sobre explosões nucleares, prática que a Rússia também segue desde 1990. A comunicação entre as potências se intensificou, aumentando as tensões já existentes no cenário internacional.
Com o aumento das provocações entre Moscou e Washington, organismos internacionais expressam preocupações sobre o potencial de uma nova corrida armamentista, que poderia desestabilizar ainda mais o equilíbrio geopolítico. O Kremlin, por sua vez, estuda cuidadosamente suas opções em resposta ao discurso de Trump, enquanto o mundo aguarda os desdobramentos dessa situação crítica. A possibilidade de retomar testes nucleares não é vista apenas como uma ação militar, mas como um reflexo das tensões em curso, especialmente em meio ao conflito na Ucrânia.


