A Cúpula dos Líderes, encerrada em 7 de novembro em Belém, reuniu 57 chefes de Estado como um importante precursor da COP30. O encontro foi uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu papel na governança climática, embora a ausência de líderes de grandes potências emissoras, como os Estados Unidos, China e Índia, tenha gerado preocupações sobre o comprometimento global com as metas climáticas.
Durante a cúpula, o presidente brasileiro enfatizou a importância do financiamento climático e criticou os países desenvolvidos por promessas não cumpridas desde o Acordo de Paris. Apesar de algumas iniciativas, como a formação da Coalizão Global de Mercados de Carbono, a falta de compromissos claros e a resistência interna no Congresso indicam que o caminho para a ação efetiva no Brasil ainda é incerto.
A Cúpula dos Líderes reforça a imagem do Brasil como um ator principal nas discussões climáticas, mas os desafios persistem. A COP30, agendada para breve, servirá como um teste decisivo: o país conseguirá transformar sua visibilidade em ações concretas, ou permanecerá preso em promessas vazias? O resultado desse encontro poderá definir a eficácia das políticas climáticas brasileiras nos próximos anos.


