Ad imageAd image

Dependência da inteligência artificial na saúde dos EUA gera preocupações

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A adoção de inteligência artificial nos serviços de saúde dos Estados Unidos tem se intensificado, trazendo à tona questões éticas e práticas. Em uma consulta médica recente, uma mulher idosa, que enfrenta problemas de saúde crônicos, teve sua conversa com o médico transcrita em tempo real por um sistema de IA, que também sugeria diagnósticos e códigos de faturamento. Essa situação exemplifica como a tecnologia pode alterar a dinâmica entre médico e paciente, levantando preocupações sobre a qualidade do atendimento.

Durante a consulta, a mulher expressou suas ansiedades e sintomas, mas o médico, atraído pelas informações geradas pela inteligência artificial, desviou a atenção de sua interlocutora. Essa mudança de foco pode resultar em um atendimento menos humano, onde a empatia e a comunicação direta são substituídas por interações mediadas por máquinas. A situação destaca a necessidade de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a manutenção da essência do cuidado médico.

As implicações dessa dependência crescente da tecnologia são vastas e complexas. Profissionais de saúde e especialistas em ética são desafiados a encontrar maneiras de integrar a inteligência artificial sem comprometer o vínculo essencial entre médico e paciente. À medida que a tecnologia avança, é crucial preservar a qualidade do atendimento humano, garantindo que a saúde continue sendo uma prioridade no cuidado ao paciente.

Compartilhe esta notícia