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Agricultura urbana: solução para a fome global até 2050?

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Em 1982, a artista Agnes Denes plantou 2,2 acres de trigo em um terreno baldio no Battery Park, em Nova York. Sua obra, intitulada ‘Wheatfield: A Confrontation’, serviu como um desafio à contradição da fome em um mundo considerado rico. Com a população global crescendo rapidamente, a perspectiva de alimentar todos até 2050 se torna cada vez mais incerta.

Atualmente, 2,3 bilhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar, uma situação exacerbada pela pandemia de Covid-19 e por eventos climáticos extremos. Denes foi considerada uma profetisa por sua visão sobre o colapso ecológico, que ela já destacava há décadas. À medida que mais de dois terços da população mundial deverá viver em áreas urbanas até 2050, a agricultura urbana surge como uma possível solução para as crescentes necessidades alimentares.

As implicações desse cenário são significativas, pois a transição para métodos agrícolas urbanos pode não apenas mitigar a insegurança alimentar, mas também promover a sustentabilidade nas cidades. A integração de tecnologias como a hidroponia e a agricultura vertical pode ser essencial para atender à demanda crescente por alimentos. Assim, a questão persiste: a agricultura urbana pode realmente alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050?

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