O mercado de brechós no Brasil tem registrado um crescimento significativo, especialmente entre a geração Z, que representa uma nova abordagem ao consumo. Dados recentes indicam que 40% do guarda-roupa de jovens entre 15 e 28 anos é composto por roupas de segunda mão, refletindo uma mudança cultural em relação ao desperdício e à sustentabilidade.
Esse avanço se deve a uma combinação de fatores, incluindo a crescente conscientização ambiental e a busca por um estilo de vida mais autêntico. A modernização do setor, com a implementação de tecnologias como etiquetagem inteligente e comércio eletrônico, também contribui para atrair consumidores. A geração Z valoriza experiências em vez de bens materiais, o que resulta em um mercado de roupas usadas que cresce 25% anualmente, superando o de peças novas.
Além disso, a aceitação das roupas de segunda mão tem aumentado, como evidenciado por desfiles de moda que apresentam peças recicladas. O faturamento global do setor de roupas usadas é projetado para alcançar entre 320 e 360 bilhões de dólares até 2030, destacando a relevância dessa tendência no cenário econômico. Essa transformação não apenas revoluciona a indústria da moda, mas também promove uma maior consciência sobre práticas sustentáveis entre os consumidores.


