China se recusa a discutir redução de armas nucleares com os EUA

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou na sexta-feira, 7 de novembro de 2025, que o país não se envolverá em negociações sobre a redução de armas nucleares com os Estados Unidos. Segundo ela, a proposta é considerada “irracional”, dado que os EUA e a Rússia possuem arsenais nucleares muito superiores ao da China, o que torna a discussão desigual e inviável neste momento.

Mao Ning enfatizou que a China não está no mesmo nível de forças nucleares que os Estados Unidos e a Rússia, e que seria injusto exigir sua participação em diálogos sobre controle de armamentos. Ela também ressaltou que os Estados Unidos, como a nação com o maior arsenal nuclear do mundo, devem assumir a liderança nas iniciativas de desarmamento global, reduzindo significativamente suas armas nucleares e criando condições para um desarmamento abrangente.

As declarações da porta-voz chinesa ocorrem em um contexto de propostas do presidente dos EUA, Donald Trump, que expressou interesse em promover uma desnuclearização global e em incluir a China nas negociações. Essa dinâmica destaca a crescente preocupação internacional sobre as capacidades nucleares da China, que, segundo Trump, pode alcançar um arsenal comparável ao da Rússia em um futuro próximo, intensificando as tensões geopolíticas entre as potências.

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