Um naufrágio ocorrido neste domingo (9) nas águas próximas à fronteira entre a Tailândia e a Malásia deixou centenas de pessoas desaparecidas. Até o momento, foram resgatados dez sobreviventes, incluindo três homens de Mianmar, dois rohingyas e um homem de Bangladesh, além do corpo de uma mulher da minoria rohingya. A embarcação partiu de Buthidaung, Mianmar, e transportava aproximadamente 300 pessoas no momento do acidente.
O primeiro almirante Romli Mustafa, diretor da autoridade marítima dos estados de Kedah e Perlis, indicou que as operações de busca continuam e que mais vítimas podem ser encontradas nas águas da região. Ele destacou a complexidade da situação, considerando que a embarcação estava em uma rota conhecida por ser utilizada por migrantes que fogem de perseguições. A comunidade rohingya, em particular, enfrenta severas dificuldades em Mianmar, onde são frequentemente vistos como estrangeiros e vivem sob condições extremas.
As implicações desse naufrágio são profundas, refletindo a contínua crise humanitária enfrentada pelos rohingyas e outros migrantes na região. À medida que as buscas prosseguem, as autoridades locais e organizações humanitárias estão sob pressão para oferecer apoio e soluções para essas populações vulneráveis. Este incidente ressalta a necessidade urgente de uma resposta internacional mais eficaz para lidar com a migração forçada e suas causas subjacentes.

