Em Santa Catarina, um programa de trabalho nas unidades prisionais tem transformado a rotina de mais de 600 mulheres privadas de liberdade, proporcionando oportunidades de qualificação. Na Penitenciária Feminina de Criciúma, as internas se dedicam à produção de mais de 8 toneladas mensais de produtos de panificação, resultado de um convênio com o Estado. Essa iniciativa vai além da mera ocupação, representando um passo significativo para a reintegração social das participantes.
As mulheres atuam em diversas unidades prisionais, como Chapecó, Itajaí e Joinville, e têm a chance de aprender habilidades que podem ajudá-las a reconstruir suas vidas. As atividades incluem a produção de pães, salgados e doces, com uma abordagem que enfatiza a disciplina e a responsabilidade. Além de reduzir o tempo de reclusão, o programa oferece capacitação profissional e promove um aumento na autoestima das internas.
A secretária de Justiça e Reintegração Social destacou a importância do trabalho como uma ferramenta transformadora na vida dessas mulheres. Com a renovação do convênio, há planos para expandir a participação das internas, permitindo que mais delas se beneficiem dessa oportunidade. A experiência tem mostrado ser um ponto de virada, ajudando as participantes a encontrar um caminho longe do crime e a reconstruir suas histórias pessoais.

