A Operação Lava-Jato, uma das maiores fraudes da história do Judiciário, desarticulou o setor da construção civil no Brasil, com consequências devastadoras. A empresa Metha, herdeira da OAS, está otimista quanto à reestruturação, dependendo do andamento do processo de recuperação judicial. Recentemente, a desembargadora Marielza Brandão, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, pediu vista do julgamento de um agravo que pode impactar a recuperação da empresa.
Empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Correia também enfrentaram sérias dificuldades, resultando em um efeito dominó que levou ao fechamento de milhões de firmas fornecedoras. Esse colapso causou a perda de 500 mil empregos diretos, afetando a vida de inúmeras famílias e impactando a formação de novos engenheiros e profissionais da área. A situação gerou uma queda na produção de conhecimento no país e a entrada de empresas estrangeiras no setor, ameaçando a competitividade da infraestrutura brasileira.
A recuperação do setor de infraestrutura é crucial para a economia nacional, e a justiça desempenha um papel fundamental neste processo. A decisão do Tribunal de Justiça da Bahia pode ser um passo decisivo para restaurar a confiança e os investimentos no setor. O futuro da Metha e de outras incorporadoras depende do martelo da Justiça, que pode resgatar a dignidade e a ética no mercado da construção civil.


