No último sábado, a Rússia lançou uma ofensiva aérea contra a Ucrânia, utilizando uma combinação de drones e mísseis, resultando na morte de três pessoas. Os ataques se concentraram nas regiões de Kiev, Poltava e Kharkiv, com o presidente Volodymyr Zelenskiy relatando que mais de 450 drones e 45 mísseis foram disparados. Entre as vítimas, duas pessoas morreram em Dnipro e uma na região de Kharkiv, além de vários feridos em ambos os locais.
As autoridades ucranianas relataram danos significativos em várias instalações de energia, aumentando as preocupações sobre a capacidade de aquecimento durante os meses frios que se aproximam. A primeira-ministra Yulia Svyrydenko confirmou que a infraestrutura energética foi severamente atingida, o que pode agravar a situação humanitária no país. Zelenskiy pediu por uma resposta internacional mais robusta, destacando a necessidade de sanções mais rigorosas contra a Rússia em resposta a esses ataques sistemáticos.
Os ataques reiteram a estratégia da Rússia de atingir a infraestrutura energética da Ucrânia, um padrão que tem se intensificado desde o início do conflito em larga escala há quase quatro anos. O Ministério da Defesa da Rússia alegou que as operações visavam instalações que produzem armas e energia, como resposta a ataques ucranianos. A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional observando as repercussões desses eventos no contexto da segurança energética da Europa.


