No dia 8 de novembro de 2025, durante a 56ª Convenção da Conib em São Paulo, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disparou críticas ao ministro Guilherme Boulos, chamando-o de ‘paspalhão’. A declaração ocorreu em resposta a Boulos, que havia afirmado que Castro faz ‘demagogia com sangue’ em relação a uma recente operação policial que deixou 121 mortos. Este embate se deu em um contexto tenso, em que a segurança pública no Rio de Janeiro tem sido amplamente debatida.
A operação em questão, deflagrada no final de outubro, foi tema de uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) e está relacionada à ADPF das Favelas, que estabelece normas para operações policiais. O ministro Alexandre de Moraes, relator da audiência, também determinou que a Polícia Federal investigue o crime organizado na região. Castro, em sua fala, destacou que a situação no Rio reflete um movimento de insatisfação da população com a criminalidade, algo que ele considera inaceitável.
As declarações de Castro e Boulos ressaltam a polarização política em torno da segurança pública no Brasil. A resposta de Castro pode agravar o clima de tensão entre os dois, enquanto ambos buscam apoio popular em suas respectivas agendas. O desdobramento dessa situação poderá influenciar as discussões sobre políticas de segurança e as operações policiais no Rio de Janeiro, um tema que continua a gerar controvérsias e apelos por mudanças efetivas.


