O Congresso Nacional do Brasil está em processo de discussão sobre a adoção do sistema distrital misto, que visa modificar a forma como os representantes são eleitos para a Câmara dos Deputados, as Câmaras Municipais e as Assembleias Legislativas. Essa mudança, que está sendo avaliada desde 11 de agosto de 2025, pode impactar significativamente o cenário eleitoral do país, gerando novas estratégias de campanha e representatividade.
O sistema distrital misto combina elementos do voto proporcional e majoritário, permitindo que os eleitores votem em candidatos de partidos e em candidatos de sua região. Os defensores dessa abordagem argumentam que ela pode aumentar a responsabilidade dos representantes e melhorar a conexão entre eleitores e eleitos. No entanto, críticos apontam que o novo sistema pode favorecer maior concentração de poder entre partidos estabelecidos e dificultar a participação de partidos menores.
As implicações dessa reforma eleitoral são profundas e podem alterar a dinâmica política no Brasil. À medida que o Congresso avança nas discussões, a sociedade civil e os especialistas em políticas públicas acompanham de perto, avaliando como essa mudança pode influenciar a representação democrática e a governança no país. O futuro das eleições brasileiras pode estar em jogo nesta avaliação crítica do sistema eleitoral.