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Prefeitura de São Paulo perde R$ 19 milhões ao não revender patrocínios da F1

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A prefeitura de São Paulo informou que não conseguiu revender quatro cotas de patrocínio da Fórmula 1, adquiridas por mais de R$ 100 milhões. Essa falha resultou em uma perda mínima de R$ 19 milhões, quantia estipulada em edital e significativamente inferior aos valores arrecadados em 2021. A gestão atual, sob o comando de Ricardo Nunes (MDB), não fez tentativas de venda nos últimos anos.

As cotas foram parte de um acordo firmado em 2021, quando o então prefeito Bruno Covas (PSDB) e o governador João Doria (PSDB) se comprometeram a garantir a realização da corrida em Interlagos. Naquela ocasião, Doria arrecadou R$ 18 milhões com a venda de cotas, mas a cota “prata” não teve compradores. A expectativa inicial era que a prefeitura pudesse revender as quatro cotas a um preço mínimo de R$ 19 milhões, mas a falta de interesse do setor privado impediu que isso ocorresse.

Com as cotas não vendidas, a prefeitura terá que usufruir das contrapartidas que incluem ingressos VIP para o evento. Além disso, o contrato firmado impõe um custo anual de US$ 25 milhões para a realização da corrida, o que se traduz em R$ 133 milhões na cotação atual. A situação levanta preocupações sobre a sustentabilidade econômica do evento na cidade, especialmente considerando a ausência de propostas de patrocinadores.

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