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Oi solicita continuidade das operações mesmo diante de insolvência financeira

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Em 7 de novembro de 2025, a Oi, que se encontra em recuperação judicial desde 2016, informou que pode estar à beira da insolvência, incapaz de cumprir seu plano de recuperação e saldar suas dívidas. A empresa pediu ao juiz a possibilidade de continuar suas operações de forma provisória, com o objetivo de manter os serviços essenciais de telefonia e internet para seus clientes.

O gestor judicial, Bruno Rezende, reconheceu que o Grupo Oi não gera caixa suficiente para honrar seus compromissos. O pedido de continuidade provisória foi enviado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde tramita o processo da empresa e suas subsidiárias, e está amparado pela Lei de Recuperação Judicial e Falência, que permite a manutenção das atividades de empresas em liquidação quando há risco de descontinuidade de serviços essenciais.

Caso a Justiça aceite o pedido de liquidação, a Oi encerrará suas atividades de forma controlada, vendendo ativos para pagar credores. No entanto, a autorização para a continuidade das operações garantirá que os serviços aos clientes não sejam interrompidos imediatamente, permitindo que a transição ocorra de forma ordenada. A Oi já se desfez de suas operações móveis e parte de sua infraestrutura de fibra óptica, mas ainda enfrenta altos níveis de endividamento.

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