O sangue do caranguejo-ferradura, conhecido por sua coloração azul, desempenha um papel essencial na indústria farmacêutica. Utilizado na produção de vacinas e testes de esterilidade, esse líquido é crucial para garantir a segurança de procedimentos médicos. O animal, que existe há 450 milhões de anos, possui uma proteína chamada hemocianina, que permite a detecção de toxinas perigosas em produtos farmacêuticos.
A coleta do sangue é feita sem matar os caranguejos, mas muitos não sobrevivem ao transporte de volta ao habitat natural, levando a preocupações sobre a sobrevivência da espécie. A União Internacional para a Conservação da Natureza já classificou o caranguejo-ferradura como vulnerável em algumas regiões. Especialistas sugerem alternativas tecnológicas, como o fator C recombinante, para minimizar a exploração dessa espécie.
Diante da importância do caranguejo-ferradura para a medicina e os riscos à sua sobrevivência, é fundamental implementar regulamentações rigorosas e proteger seus habitats. Organizações não governamentais estão pressionando por mudanças na indústria para assegurar a preservação dessa espécie, que é considerada um fóssil vivo e um componente chave na compreensão da evolução animal.