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Elize Matsunaga e a relação conturbada com a filha após crime

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Elize Matsunaga, condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido, vive um dilema emocional em relação à filha, que agora tem 15 anos e está sob a guarda dos avós paternos. Desde sua condenação, a mãe e a filha não têm contato, e Elize tenta manter algum vínculo, embora enfrente resistência da família da criança. Em uma de suas saídas do presídio, ela expressou seu amor por meio de um cartaz que dizia: ‘Minha filha, te amarei além da vida’.

A série ‘Tremembé’ despertou um novo interesse pela história de Elize, trazendo à tona a complexidade de sua relação familiar. O avô da criança mencionou que, ao atingir a maioridade, a filha poderá decidir se deseja ou não se encontrar com a mãe, mas, enquanto estiver sob sua guarda, isso não será permitido. A situação se agrava com a tentativa dos avós de retirar o nome de Elize da certidão de nascimento da menina, representando um distanciamento ainda maior.

Atualmente, Elize cumpre pena em regime aberto na cidade de Franca, São Paulo, onde se dedica a atividades como o artesanato. Apesar de seus esforços para reestabelecer o contato com a filha por meio de ações judiciais, a falta de autorização para visitas e comunicações diretas a impede de participar da vida da criança. Essa situação reflete não apenas a dor da separação, mas também as complexas questões familiares que emergem após crimes de tal gravidade.

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