Em 6 de novembro, o Senado dos Estados Unidos rejeitou uma resolução bipartidária que buscava impedir o presidente Donald Trump de realizar ataques à Venezuela sem a autorização do Congresso. A proposta foi derrotada por uma margem apertada de 51 a 49 votos, um dia após a informação de que o governo ainda não tinha uma justificativa legal para ações militares no território venezuelano.
A resolução, apresentada pelos senadores Tim Kaine, Adam Schiff e Rand Paul, estabelecia que qualquer ação militar em solo venezuelano deveria ser aprovada previamente pelo Congresso. Contudo, a votação evidenciou o apoio majoritário dos senadores republicanos às iniciativas do presidente Trump, resultando em apenas dois votos dissidentes da sua própria bancada. A proposta surgiu em resposta a cobranças por maior transparência sobre as operações militares dos EUA na região, particularmente relacionadas ao combate ao tráfico de drogas.
A derrota da resolução leva a questionamentos sobre a postura do governo em relação à Venezuela e a capacidade do Congresso de regular ações militares. Com a maioria republicana no Senado, a situação política em relação a operações militares no exterior pode permanecer inalterada, o que pode ter repercussões significativas nas relações diplomáticas dos Estados Unidos com a América Latina.

