A partir de 7 de novembro, a paralisação do governo dos Estados Unidos resultou na redução do tráfego aéreo, afetando os 40 maiores aeroportos do país. Como consequência, centenas de voos foram cancelados, embora as operações internacionais permaneçam inalteradas. A Administração Federal de Aviação (FAA) determinou uma redução de 4% nas operações, com previsão de um corte de até 10% até o dia 14 de novembro, caso a situação persista.
A redução no tráfego aéreo ocorre no 38º dia do shutdown, que afeta milhões de cidadãos e provoca instabilidade econômica. As principais companhias aéreas dos EUA, incluindo Delta Air Lines e American Airlines, já cancelaram voos preventivamente, alegando sobrecarga no sistema. O administrador da FAA, Bryan Bedford, destacou preocupações sobre a fadiga dos controladores de voo, que continuam trabalhando sem remuneração durante a paralisação.
O prolongamento do shutdown levanta questões sobre o pagamento retroativo para mais de um milhão de funcionários federais que permanecem sem salário. Enquanto a Casa Branca e o Congresso continuam em impasse, a situação revela as tensões políticas em Washington. Com a possibilidade de novos cortes e demissões, o impacto nas operações governamentais e no cotidiano dos cidadãos pode se intensificar nos próximos dias.

