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Domínio da China sobre terras raras desafia rearmamento militar da Europa

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Governos europeus intensificam esforços para rearmar suas forças militares em resposta à crescente agressividade da Rússia. Entretanto, a dependência da China em minerais críticos, especialmente terras raras, representa um desafio significativo. A situação é ainda mais complicada por um cenário geopolítico que exige rapidez nas decisões e ações.

A China domina o mercado de metais de terras raras, essenciais na produção de equipamentos militares, como mísseis e drones. Com essa posição, Pequim influencia as negociações comerciais, pressionando a Europa a buscar alternativas para garantir o abastecimento. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, enfatizou a necessidade de independência em relação a esses materiais, enquanto diplomatas europeus tentam negociar licenças que facilitem o fluxo de exportações da China.

As implicações dessa dependência podem ser profundas, afetando o equilíbrio geopolítico e a capacidade militar da Europa. A União Europeia já tomou medidas para reduzir essa vulnerabilidade, mas a substituição da capacidade chinesa pode levar de 8 a 12 anos, um prazo crítico para a indústria de defesa. A falta de acesso a minerais essenciais pode comprometer os planos de rearmamento e a segurança da região, ressaltando a urgência da situação.

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