Em 6 de novembro de 2025, o Congresso do Peru decidiu considerar a presidente do México, Claudia Sheinbaum, como ‘persona non grata’. A medida foi aprovada após a concessão de asilo político à ex-primeira-ministra peruana, Betssy Chávez, e foi motivada pela alegada interferência de Sheinbaum nos assuntos internos do Peru.
A moção, apresentada por partidos de direita, obteve 63 votos favoráveis, 33 contrários e duas abstenções. O Congresso argumentou que as declarações de Sheinbaum, que se referiu a Pedro Castillo como ‘presidente legítimo’, demonstram uma postura hostil e comprometem a relação bilateral, especialmente em áreas como comércio e segurança.
O rompimento das relações diplomáticas, que ocorreu em outubro, levanta preocupações sobre as implicações futuras para a cooperação entre os dois países. Sheinbaum classificou a decisão como ‘desproporcional’, ressaltando a importância de manter as relações, enquanto críticos da moção apontam um viés contra governos de esquerda.