O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou nesta quinta-feira (6) que a megaoperação no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, foi bem planejada e executada. Ele afirmou que não houve registros de civis atingidos, embora dados do Instituto Fogo Cruzado contradigam essa afirmação, apontando que três pessoas foram feridas durante a operação. Tarcísio comentou que a presença do Estado é crucial para evitar que comunidades fiquem à mercê do crime organizado.
Durante uma entrevista, Tarcísio elogiou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pelo enfrentamento do crime e ressaltou que o Estado deve se fazer presente nas comunidades. Ele também mencionou a estratégia empregada durante a operação, que envolveu isolar e conter os criminosos, evitando confrontos diretos com a população civil. O governador lamentou a morte de policiais, mas enfatizou que não combater o crime organizado seria uma rendição inaceitável.
Tarcísio destacou que a aceitação da operação entre a população é alta, com pesquisas indicando que 55,2% dos brasileiros a apoiam. Ele também fez comparações com operações anteriores em sua gestão e alertou sobre a expansão do crime organizado em outras regiões do país, mencionando o Ceará como um exemplo preocupante. O governador concluiu afirmando que ações desse tipo são necessárias para garantir a segurança da população e a soberania do Estado em áreas dominadas pelo crime.

