Na quarta-feira (5), autoridades do governo dos EUA comunicaram ao Congresso que não existe a intenção de realizar ataques militares contra a Venezuela e não há justificativa legal para tal ação neste momento. A reunião foi presidida pelo secretário de Estado e pelo secretário de Defesa, que esclareceram a situação atual da política militar americana na região.
Fontes indicam que o acúmulo de forças militares no Caribe, incluindo o Porta-Aviões Ford, gerou preocupações sobre possíveis ataques. No entanto, os recursos estão sendo deslocados principalmente para apoiar operações de combate ao narcotráfico e para coleta de inteligência, sem envolvimento do Congresso em decisões sobre o uso da força militar.
O governo busca um novo parecer jurídico do Departamento de Justiça que permita ações contra alvos terrestres sem autorização legislativa. A falta de clareza sobre as intenções dos EUA na Venezuela levanta questões sobre a dinâmica de poder na região e as repercussões de futuras decisões militares.