Em 6 de novembro de 2025, a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou uma ordem do governo Trump que estabelece a identificação dos solicitantes de passaportes com base no sexo biológico. Essa mudança implica que apenas os gêneros masculino e feminino serão reconhecidos oficialmente, deixando de lado a categoria de gênero não binário, que era indicada com um ‘X’ nos documentos.
Essa decisão se insere em um contexto mais amplo de desafios aos direitos civis de pessoas transgênero e não binárias, especialmente sob uma corte dominada por juízes conservadores. A nova política, que deve ser implementada pelo Departamento de Estado, obriga que os passaportes reflitam o sexo biológico registrado no nascimento, o que pode resultar em desdobramentos legais e sociais significativos.
Com essa mudança, o futuro dos direitos das pessoas trans nos Estados Unidos se torna ainda mais incerto. Especialistas e defensores dos direitos humanos expressam preocupação de que essa decisão possa desencadear um aumento na discriminação e na marginalização de indivíduos que não se encaixam nos padrões tradicionais de gênero estabelecidos pela nova diretriz.

