Durante a Cúpula dos Líderes da COP30, realizada em Belém nesta quinta-feira (6), mais de 50 chefes de Estado se uniram em um apelo por ações urgentes contra a crise climática. O encontro destaca a necessidade de responsabilidade compartilhada na luta pela sustentabilidade, com propostas focadas em transição verde e financiamento adequado das iniciativas. O presidente do Chile, Gabriel Boric, enfatizou a importância de ser claro sobre as metas climáticas e criticou abertamente o negacionismo da crise, referindo-se ao discurso do presidente dos Estados Unidos.
Boric argumentou que os países historicamente mais industrializados devem assumir uma maior responsabilidade, dado seu papel na contaminação do planeta. O vice-primeiro-ministro da China, Ding Xuexiang, também se manifestou em favor de uma colaboração internacional mais robusta em tecnologia verde, propondo o fim de barreiras comerciais que dificultam a transição energética. O príncipe William, representando a coroa britânica, reiterou a necessidade de coragem e compromisso com o futuro do planeta, destacando a urgência das ações discutidas no encontro.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou a gravidade da situação ao criticar os investimentos em combustíveis fósseis e alertar sobre o aumento da temperatura global. Ele instou os líderes a escolherem o caminho da liderança em vez de serem levados à ruína. Com o encontro na Amazônia, os líderes globais enfatizaram que a luta contra a crise climática é uma responsabilidade coletiva que requer ações imediatas e eficazes.

