Os contratos futuros de petróleo encerraram a quinta-feira, 6 de novembro, em queda, à medida que a percepção de uma oferta global elevada se intensifica. O aumento recente nos estoques de petróleo nos Estados Unidos, que registrou um salto de 5,2 milhões de barris, e as projeções de superávit a partir de 2026 geram incerteza no mercado. Os preços do petróleo WTI e Brent caíram 0,29% e 0,22%, respectivamente, refletindo essas preocupações.
A Oxford Economics observa que a Opep+ deve interromper os aumentos de produção no primeiro trimestre de 2026. Essa decisão é vista como uma resposta ao excesso de oferta que se aproxima, com a consultoria projetando um preço médio do Brent de US$ 63,60 para 2026. A Capital Economics complementa essa análise, ressaltando que as exportações da Rússia continuam fortes, apesar das sanções, o que pode exacerbar a pressão sobre os preços do petróleo.
Com a projeção de um superávit no mercado e a contínua pressão sobre os preços, as expectativas para o futuro do petróleo permanecem incertas. As instituições financeiras alertam que, sem uma demanda robusta, os preços podem continuar em queda, com previsões indicando valores de US$ 60 por barril até o final de 2025 e US$ 50 até o final de 2026. A situação exige atenção dos investidores, dado o impacto potencial nas economias globais e no setor energético.