O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, nesta quinta-feira, a prisão imediata de um motorista que atropelou e matou a cicloativista Marina Harkot em novembro de 2020. O acidente aconteceu na zona oeste da cidade, quando o condutor, que estava embriagado, não prestou socorro à vítima após o atropelamento. Ele foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e um ano em regime aberto, totalizando 13 anos de pena.
A decisão do tribunal foi unânime e ocorreu um dia após a confirmação da sentença. O motorista já havia sido condenado em primeira instância por homicídio doloso, embriaguez ao volante e omissão de socorro. As investigações revelaram que, após o acidente, ele tentou destruir provas e ficou foragido até ser localizado pelas autoridades.
A cicloativista Marina Harkot, de 28 anos, era uma ativista reconhecida por suas contribuições para a mobilidade urbana e o feminismo. Sua morte gerou indignação e trouxe à tona a discussão sobre segurança no trânsito e a responsabilidade dos motoristas. O caso ainda pode ter desdobramentos, já que o condutor pode recorrer da decisão judicial, o que poderá afetar o andamento do processo.

