No último sábado, em São Paulo, Francisco Frateschi, de 34 anos, foi acusado de assassinar seu pai, o ex-deputado Paulo Frateschi, de 75 anos, durante um episódio de surto psicótico. A polícia foi acionada após familiares relatarem que o jovem, que sofre de bipolaridade, se tornou agressivo, resultando em ferimentos também na mãe e na irmã, que precisaram de atendimento médico.
De acordo com informações da Polícia Civil, Francisco estava em estado de agitação no momento da tragédia. Sua irmã tentou contê-lo, mas ele agrediu a mãe, que acabou fraturando o braço, antes de atacar o pai com uma faca. O advogado da família confirmou que o caso segue em investigação e que Francisco permanece internado sob escolta policial, enquanto os detalhes da situação são apurados.
As implicações desse evento trágico são profundas, não apenas para a família Frateschi, mas também para a sociedade, que observa a questão da saúde mental sob uma nova luz. O ex-deputado Paulo Frateschi, que teve uma longa trajetória na política e no Partido dos Trabalhadores, é lembrado por seus colegas como um defensor da democracia. O desdobramento deste caso poderá gerar discussões sobre a necessidade de suporte e tratamento para pessoas com transtornos mentais.

