Um novo relatório do governo britânico, intitulado ‘Keep Britain Working’, destaca a crescente crise de desemprego, especialmente entre aqueles que deixam o mercado de trabalho devido a problemas de saúde. Publicado em 6 de novembro de 2025, o documento sugere que é fundamental que os empregadores melhorem o suporte à saúde ocupacional e promovam intervenções precoces para evitar essa saída. Contudo, críticos afirmam que o foco deve ir além e abordar as condições de trabalho em si.
O relatório revela que, por muito tempo, o Reino Unido tem subsidiado empregos de baixa qualidade, onde os trabalhadores recebem salários baixos, enfrentam horas inseguras e carecem de suporte quando adoecem. Como resultado, o estado é forçado a arcar com os custos através do sistema de bem-estar, perda de arrecadação fiscal e pressão sobre o sistema de saúde pública, o NHS. Essa abordagem é considerada insustentável e um verdadeiro subsídio ao fracasso econômico.
As implicações desse cenário são sérias, pois indicam a necessidade urgente de reavaliar as políticas de emprego e saúde no país. Ao não abordar as condições de trabalho que levam à saída de trabalhadores do mercado, o governo pode perpetuar um ciclo vicioso de precariedade e dependência do estado. Assim, a discussão em torno do ‘Keep Britain Working’ deve ser ampliada para incluir reformas estruturais que promovam empregos dignos e sustentáveis para todos.
