A ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, foi liberada da prisão na quinta-feira, após uma decisão do tribunal supremo que anulou sua condenação por alegações de golpe de Estado. Áñez, que ficou detida por quase cinco anos, deixou o Centro de Orientação da Mulher Miraflores, em La Paz, e fez comentários sobre a mudança política no país, referindo-se à necessidade de que ‘o monstro tivesse que ir embora’.
A libertação de Áñez marca um momento significativo na política boliviana, especialmente considerando que sua condenação estava ligada a um período de intensa polarização e conflitos sociais. Durante sua gestão, a ex-presidente foi criticada por sua resposta violenta a protestos, o que resultou em uma série de mortes e feridos. O fim de sua prisão pode reabrir debates sobre a legitimidade de seu governo e suas ações no poder.
Este desdobramento pode impactar a dinâmica política na Bolívia, com possíveis repercussões para o atual governo e para o partido Movimiento al Socialismo, que dominou a cena política por quase duas décadas. A reação da população e de outros líderes políticos será crucial para entender os próximos passos e como isso afetará o futuro do país.

