O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, em reunião realizada no dia 5 de novembro de 2025, manter a taxa Selic em 15% ao ano. Esta medida visa controlar a inflação e pode impactar diretamente as decisões dos investidores em relação à renda fixa, exigindo uma reavaliação de estratégias financeiras diante da alta. A manutenção da Selic nesse nível, segundo o comunicado do Copom, deve perdurar por tempo prolongado, levando a um cenário de juros altos e reduzindo os incentivos ao consumo.
Com a taxa Selic elevada, os rendimentos de títulos públicos e outras opções de renda fixa pós-fixados permanecem atraentes. Contudo, o aumento do custo de oportunidade pode pressionar investidores a buscar alternativas que ofereçam taxas reais mais competitivas. Nesse contexto, a utilização de ferramentas como a Planilha de Renda Fixa do InfoMoney se torna relevante, permitindo que investidores simulem diferentes cenários e identifiquem as melhores opções para seus perfis e objetivos financeiros.
Os investidores devem ter em mente que, apesar do apelo dos ativos prefixados, a volatilidade do mercado pode representar riscos caso a Selic não caia conforme esperado. A valorização de títulos prefixados em um cenário de juros em queda é possível, mas a segurança e a liquidez dos pós-fixados podem ser atraentes para quem busca investimentos mais estáveis. Assim, a escolha do tipo de ativo deve considerar não apenas as taxas de juros, mas também os prazos, a liquidez e os objetivos financeiros pessoais.

