No dia 6 de novembro de 2025, o Exército israelense lançou uma série de bombardeios no sul do Líbano, visando alvos do Hezbollah, um grupo armado alinhado ao Irã. O ataque ocorreu em resposta a alegações de que o Hezbollah havia retomado suas operações na região. O bombardeio resultou em pelo menos uma morte e gerou uma escalada nas hostilidades entre Israel e o movimento libanês.
O Hezbollah denunciou os ataques e reafirmou seu direito de defesa, recusando-se a participar de qualquer diálogo político com Israel. Em uma declaração, o grupo argumentou que as negociações não atenderiam aos interesses nacionais do Líbano, que permanece em estado de guerra com Israel. Além disso, a pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, para que o Líbano inicie conversações com Israel foi rejeitada pelo Hezbollah, que continua a considerar a resistência como sua prioridade.
O atual cenário levanta preocupações sobre a estabilidade na região, com o governo libanês enfrentando a tarefa de desarmar o Hezbollah, um movimento que se recusou a entregar suas armas desde a guerra civil de 1975-1990. Israel, por sua vez, reiterou que tomará medidas para garantir o respeito ao cessar-fogo e evitar que o Hezbollah se reforce. As tensões entre os dois lados permanecem elevadas, refletindo um contexto geopolítico complexo e volátil.