O presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, lamentou, nesta quinta-feira (6), o financiamento internacional destinado ao combate às mudanças climáticas, durante a Cúpula de Líderes em Belém, no Pará. Ele classificou esse financiamento como “insuficiente, fragmentado e, com frequência, mal direcionado”, destacando a urgência da questão em um contexto global. A declaração ocorre às vésperas da COP30, que reunirá líderes para discutir ações climáticas.
Tshisekedi enfatizou que a crise climática não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de justiça e equidade, refletindo as desigualdades enfrentadas por países em desenvolvimento. O líder congolês, que representa um país com vastas florestas tropicais, alertou que a falta de apoio financeiro adequado pode agravar ainda mais os problemas enfrentados por nações vulneráveis. A bacia do Congo, onde está localizada sua nação, é um ecossistema crucial para a regulação do clima global.
As declarações de Tshisekedi ressaltam a necessidade de uma reavaliação das políticas de financiamento climático por parte das nações desenvolvidas. À medida que a COP30 se aproxima, a pressão para que se adotem medidas mais eficazes e justas aumenta, especialmente para garantir que países em desenvolvimento recebam o suporte necessário. O futuro das negociações climáticas pode depender da capacidade de equilibrar as demandas ambientais com as necessidades sociais das nações menos favorecidas.


