Na quinta-feira (6), Israel confirmou que realizou ofensivas contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, justificando a ação como resposta a tentativas do grupo de reconstruir suas operações na área. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel emitiu um alerta aos moradores locais, recomendando que evacuassem imediatamente para evitar riscos à segurança. Essa ação militar levanta questões sobre a continuidade do conflito e o impacto na população civil.
O ataque se dá em um cenário marcado por um acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA, que entrou em vigor em novembro de 2024, após mais de um ano de hostilidades. Apesar do acordo, Israel alega que o Hezbollah tem violado os termos, enquanto o grupo militante nega as acusações. A situação é agravada por declarações do presidente libanês, que indicou que o Líbano não tem escolha a não ser negociar com Israel, refletindo a complexidade política da região.
As implicações desse ataque são significativas, especialmente considerando o histórico de tensões entre os dois lados. O gabinete de segurança israelense deve se reunir para discutir a situação, enquanto a comunidade internacional observa atentamente o desdobramento dos eventos. A escalada das hostilidades pode resultar em consequências inesperadas para a estabilidade do Líbano e da região como um todo.