CNI reduz licença-paternidade e se opõe a ampliação no Congresso

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou a diminuição da licença-paternidade de seus funcionários, reduzindo o período de 8 para 5 dias corridos. Essa mudança coincide com a atuação da CNI no Congresso Nacional, onde a entidade se opõe à proposta de ampliação da licença para 30 dias. A decisão gerou repercussões significativas entre os trabalhadores e sindicatos do Sistema Indústria.

A redução da licença-paternidade foi um dos principais temas discutidos na recente campanha salarial dos trabalhadores do Sistema Indústria, que abrange instituições como Sesi, Senai e IEL. A CNI, ao se posicionar contra a ampliação da licença, levanta questões sobre a compatibilidade entre suas políticas internas e suas ações no cenário legislativo. Essa discrepância pode afetar a imagem da entidade perante os trabalhadores e a sociedade.

O desdobramento dessa situação pode gerar um impacto significativo nas negociações trabalhistas futuras, uma vez que a licença-paternidade está cada vez mais em debate nas esferas políticas e sociais. A resistência da CNI em ampliar o benefício pode ser vista como um retrocesso, especialmente em um momento em que muitos defendem melhorias nas condições de trabalho. O resultado dessa tensão entre interesses empresariais e direitos dos trabalhadores deverá ser monitorado de perto nos próximos meses.

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