Um estudo divulgado pela Bori em parceria com a Overton, no dia 6 de novembro, revelou que 107 pesquisadores brasileiros têm exercido influência significativa nas políticas de saúde ao redor do mundo. Dentre esses especialistas, 55 atuam em áreas relevantes como nutrição, saúde mental e doenças infecciosas, cujas pesquisas são fundamentais para orientações adotadas por governos e organismos internacionais.
A pesquisa destaca que os trabalhos desses acadêmicos resultaram em mais de 33,5 mil documentos estratégicos desde 2019, com a Universidade de São Paulo (USP) concentrando 22 dos nomes mais influentes. O professor emérito da UFPel, Cesar Victora, se destaca como líder global em saúde materno-infantil, cujos estudos moldaram políticas importantes, incluindo diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre desenvolvimento infantil.
Além disso, o levantamento evidencia a desigualdade de gênero na ciência, com apenas 22 mulheres entre os 107 pesquisadores. A pesquisa é crucial para moldar políticas de saúde pública e aborda questões como alimentação, doenças infecciosas e saúde urbana, refletindo a importância do Brasil no cenário global de pesquisa em saúde.