A MSCI, importante referência no mercado financeiro global, divulgou na quarta-feira, 5 de novembro, o seu plano de rebalanceamento do índice MSCI Brasil, que será implementado a partir de 25 de novembro. A principal mudança é a adição da empresa Stone (STNE), que deverá influenciar significativamente o volume médio diário de negociações de suas ações, conforme estimativas de instituições financeiras como XP Investimentos e Morgan Stanley.
O rebalanceamento resultará em um aumento da participação brasileira no índice MSCI Emerging Markets, passando de 4,05% para 4,11%. Além disso, a não inclusão da Copel (CPLE3) no índice surpreendeu analistas, dado que a empresa não atingiu o limite de capitalização necessário. As mudanças esperam gerar fluxos positivos de investimentos para outras empresas, como JBS e Eneva, enquanto algumas, como Qualitas, devem enfrentar saídas de capital.
Com a aproximação da data de implementação, os gestores de carteiras passivas se preparam para ajustar seus portfólios para refletir essas mudanças. O impacto financeiro esperado é significativo, com entradas e saídas de recursos avaliadas em milhões de dólares, o que pode alterar o cenário de investimentos no Brasil e em outros países da América Latina. Assim, o rebalanceamento pode não apenas afetar as empresas diretamente envolvidas, mas também influenciar a dinâmica do mercado emergente como um todo.