Na manhã de 6 de novembro, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Wrong Way, visando dois servidores públicos: um sargento do Corpo de Bombeiros e um agente do Detran, que enfrentam acusações de envolvimento em um esquema de fraude documental. O sargento Aldo Henrique Gomes Costa recebe R$ 12.388,31 e o agente Bruno Cesar Fernandes da Silva, R$ 16.313,06, ambos suspeitos de cobrarem R$ 150 por cada transferência de veículo liberada irregularmente.
As investigações revelam que os dois, que também são sócios de uma loja de veículos, estavam envolvidos em uma rede de corrupção que facilitava a emissão de Autorizações de Transferência de Propriedade de Veículo sem a devida observância dos requisitos legais. A operação identificou que a prática era alimentada por empresários e despachantes informais, permitindo que veículos fossem transferidos sem a presença dos proprietários no Detran, levantando indícios de lavagem de dinheiro e movimentações financeiras incompatíveis com os salários dos servidores.
Com a continuidade da Operação Wrong Way, novas diligências poderão ser realizadas para elucidar a extensão do esquema e possíveis outros envolvidos. A Polícia Civil já identificou centenas de transferências fraudulentas associadas a diversos empresários e empresas do setor automotivo, pavimentando o caminho para um aprofundamento nas investigações e medidas legais contra os responsáveis por essas irregularidades no Distrito Federal.

