Na quarta-feira (5/11), o governo alemão anunciou a proibição do grupo Muslim Interaktiv, que é acusado de propagar ideais radicais e defender a criação de um califado mundial. O Ministério do Interior descreveu o grupo como uma entidade que se opõe à ordem constitucional, e determinou a dissolução da associação, além do confisco de seus bens localizados em cidades como Hamburgo, Berlim e no estado de Hesse.
Fundado em 2020, o Muslim Interaktiv é visto pelas autoridades como parte de um movimento mais amplo relacionado ao radicalismo islâmico, com potencial ligação com a organização Hizb ut-Tahrir, banida em 2003. A preocupação se intensificou devido à utilização de plataformas como o TikTok para alcançar jovens, o que levou a uma série de investigações e operações policiais. O secretário de Interior de Hamburgo classificou a ação como um golpe contra o que chamou de