Especialista aponta falhas graves na segurança do Louvre

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O especialista em cibersegurança, João Brasio, fez duras críticas à segurança do Louvre, afirmando que a senha de entrada, que é simplesmente a palavra ‘Louvre’, torna o museu vulnerável a roubos. Em entrevista ao Times Brasil, Brasio comparou a situação a deixar a porta do museu destrancada e entreaberta, convidando possíveis invasores a adentrar. Ele enfatizou que essa falha expõe um acervo de valor inestimável a riscos desnecessários.

Brasio apontou que a fragilidade da segurança é agravada pelo uso de sistemas desatualizados, alguns com mais de 11 anos sem atualização. Ele qualificou essa situação como inaceitável, considerando que o museu abriga peças avaliadas em bilhões de euros. Além disso, ressaltou que a escolha de uma senha tão fraca é resultado de problemas culturais e falta de treinamento adequado entre os funcionários.

Para prevenir incidentes futuros, o especialista recomendou a adoção de senhas longas e a implementação de cofres digitais. Além disso, defendeu a importância de camadas adicionais de segurança, como autenticação multifatorial e monitoramento contínuo. Essas medidas seriam essenciais para proteger o acervo do Louvre contra possíveis ameaças e evitar que falhas simples se transformem em desastres significativos.

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