Um estudo recente destaca que, apesar do impacto reduzido de influenciadores online como Andrew Tate, persiste uma preocupação com a masculinidade tóxica entre os jovens. Durante a transição da infância para a adolescência, os meninos lidam com uma fase complexa, oscilando entre a inocência da infância e as exigências da vida adulta. Essa etapa é repleta de incertezas e desafios emocionais que podem moldar suas futuras identidades.
Os meninos enfrentam uma pressão crescente para se conformar a normas rígidas de masculinidade, o que pode resultar em comportamentos prejudiciais. Eles frequentemente se sentem deslocados ao deixar a familiaridade da escola primária e enfrentar a nova dinâmica do ensino médio. A análise sublinha a necessidade de suporte emocional e educacional para ajudá-los a navegar por essas mudanças sem se perderem em ideais nocivos.
Além disso, a pesquisa sugere que a discussão sobre masculinidade deve ser ampliada para incluir também os homens e suas próprias lutas com o patriarcado. Essa estrutura social não apenas afeta negativamente as mulheres, mas também aprisiona os homens em expectativas prejudiciais. Portanto, é essencial promover um diálogo aberto e construtivo sobre masculinidade, visando um futuro mais saudável para todos os gêneros.