Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) no Brasil alcançaram quase R$ 100 bilhões em patrimônio, segundo um estudo da consultoria Elos Ayta, divulgado em novembro de 2025. Este crescimento é notável mesmo diante de alguns riscos pontuais associados a esses investimentos, que têm se mostrado eficazes na diversificação de portfólios. A pesquisa destaca que os COEs permitem acesso a ativos globais e a uma variedade de estratégias de investimento.
Os COEs têm se tornado uma opção atrativa para investidores brasileiros, pois proporcionam a possibilidade de aplicar em ativos como moedas estrangeiras, ações internacionais e commodities, sem a necessidade de sair do Brasil. Desde a introdução dos COEs de Risco de Crédito, em 2022, as opções para investidores se expandiram, permitindo a escolha entre estratégias mais conservadoras e aquelas com maior potencial de retorno. Essa flexibilidade é impulsionada pela Resolução CMN nº 5.166, que formalizou a divisão entre os diferentes tipos de COEs.
Apesar dos benefícios, é crucial que os investidores compreendam os riscos envolvidos, especialmente os relacionados aos COEs de Risco de Crédito, que não têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A recomendação é que esses produtos sejam utilizados para objetivos de longo prazo, com uma alocação cuidadosa do patrimônio. Assim, os COEs oferecem uma alternativa interessante na busca por rentabilidade em um cenário de juros elevados, mas exigem uma análise detalhada das condições de mercado e dos riscos associados.

