Copom indica riscos inflacionários elevados e mantém Selic em 15%

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil avaliou, em 5 de novembro de 2025, que os riscos para a inflação permanecem mais elevados do que o habitual, tanto para alta quanto para baixa. O comunicado do comitê explica os motivos que levaram à decisão de manter a taxa Selic em 15,00% ao ano, destacando a importância da análise cuidadosa do cenário econômico atual.

Entre os riscos de alta apontados, o Copom mencionou a possibilidade de desancoragem das expectativas de inflação, uma resiliência maior da inflação de serviços e o impacto de políticas econômicas que possam acarretar uma taxa de câmbio mais depreciada. Por outro lado, os riscos de baixa incluem uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica doméstica, uma desaceleração global e a queda nos preços das commodities, que pode ter efeitos desinflacionários.

Essas avaliações do Copom são cruciais para entender a dinâmica da política monetária e seus desdobramentos na economia brasileira. A manutenção da Selic pode influenciar decisões de investimento e consumo, refletindo a necessidade de cautela em um cenário de incertezas internas e externas que podem impactar a inflação e o crescimento econômico.

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